sábado, 13 de outubro de 2012

O papel da imprensa na Uganda




Enquanto a imprensa brasileira está cada vez mais consolidada, o país africano Uganda ainda tem um grande obstáculo pela frente para aperfeiçoar os veículos de comunicação locais. No documentário "The World's Worst Place To Be Gay", da BBC, nota-se que a publicação de jornais, como Rolling Stone, Daily Onion e Red Pepper, aumenta o ódio das pessoas pelos homossexuais, contra os quais existe até uma lei. Apesar do enfoque pela mídia, os direitos sociais patinam. Por exemplo, não há saneamento básico - as crianças brincam ao lado de esgoto e as pessoas defecam em buracos - e as condições do ambiente favorecem a proliferação de doenças como a cólera. 

As capas estampam fotos de gays da região, acompanhadas de manchetes homofóbicas, que impulsionam crimes contra os LGBTs. Um deles morreu depois de ataque a marteladas na cabeça quando estava em casa. Em entrevista do jornalista Scott Mills com uma mulher que foi flagrada aos beijos com outra menina - cujas fotos foram parar no jornal -, descobre-se que na infância ela foi estuprada por um segurança. Ele argumentou que ia ensiná-la a dormir com homens. Ela ficou grávida, contraiu Aids e tentou cometer suicídio.

Lá, os jornais pedem informações sobre a localização dos homossexuais. E, quando a família descobre que um entre eles é gay, expulsa-o de casa. Assim, os homossexuais de Uganda são obrigados a se juntar para morar juntos. Os moradores da região - até os jovens - acreditam que os gays devem ser condenados à prisão perpétua; outros, à pena de morte.

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