domingo, 26 de agosto de 2012

Jornalista sabe português?

Discutíamos na aula passada se é necessário mais aulas de português na grade de jornalismo, pois muitos estudantes ainda têm dúvidas no idioma e outros se formam sem saber usar a crase, os porquês, as vírgulas etc.

No começo do curso de Comunicação Social, eu tive Comunicação e Expressão (F. Santos), quando reforcei o uso de tudo aquilo que citei acima, e depois Técnicas 1 (J. Cruz), aula que põe mais em prática aquele mesmo aprendizado. A parte da G2 da professora, por exemplo, era texto para ser corrigido: o que tem de ter caixa alta? O que leva crase? O uso do cujo da frase está correto? As vírgulas foram usadas corretamente? Não aprendeu quem não quis.

Agora, quando leio o texto do amigo da sala ou mesmo o jornal, a publicidade na revista, o crédito na televisão, encontro muitos erros. Erros bobos, básicos, que prejudicam a imagem de qualquer profissional, e você se pergunta: faltam matérias obrigatórias para o ensino da língua portuguesa na universidade?

A PUC-Rio não tem de aumentar o número de cadeiras para o aprendizado de português. O problema é a falta de rigidez, ou seja, a facilidade para tirar notas boas. Alguns estudantes precisam tirar notas baixas, ou mesmo repetir a matéria, para entender o uso adequado da língua. Com a garantia do 10 ou do 9 no fim do período, a maioria dos alunos nunca vai se esforçar e, portanto, aprender. Enquanto nada é feito, os veículos de comunicação continuam errando feio no português. Sergio Nogueira e Aluizio Maranhão que nos ajudem!

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