sábado, 15 de setembro de 2012
A vida acadêmica
A minha formatura está prevista para o segundo semestre de 2014. Apesar disso, muitos dos alunos da universidade não pretende esquecer os estudos. A PUC-Rio prende o aluno, principalmente os alunos formados em Cinema, Jornalismo ou Publicidade. Por que eu digo isso?
Devido a várias matérias do Departamento de Sociologia e Política no currículo de Comunicação Social, o graduado em qualquer uma das três habilitações pode buscar uma formação na área das Ciências Sociais mais facilmente. São dois anos de estudo, que podem ser conciliados com o mercado de trabalho, para acumular a formação em Antropologia, Ciências Políticas ou Sociologia. Como futura jornalista e cientista política, eu pretendo cursar para alcançar a dupla formação pela PUC-Rio. Afinal, o corpo docente do departamento não come poeira: Ricardo Ismael, Eduardo Raposo, Maria Celina D'Araújo, etc. Só ferra.
Por outro lado, focando em Jornalismo Investigativo, eu encontrei na internet uma pós-gradução - MBA oferecido pela Fundação Getúlio Vargas. Vale lembrar que a universidade é superdestacada no campo das Ciências Sociais por causa do Centro de Pesquisa e Documentação (CPDOC), do qual a (excelente) professora de História Verena Alberti faz parte. A duração do MBA é de 14 meses. Pelo texto abaixo, sobre o objetivo do curso, qualquer um já fica ansioso:
O processo de redemocratização do Brasil foi acompanhando e estimulado por diversas reportagens de caráter investigativo que revelaram irregularidades no uso de dinheiro público, incapacidade administrativa, segredos de Estado, fraudes em licitações e em inquéritos policiais. Reportagens que resultaram em processos e em mudanças na legislação. Nos últimos anos, os mecanismos de apuração têm sido aperfeiçoados com a utilização de técnicas adaptadas de outras áreas de investigação e novas possibilidades abertas pelo uso de computadores e internet. Técnicas que permitem ao jornalista depender cada vez mais de seus próprios esforços para a realização de reportagens de caráter investigativo. Reportagens que têm sido valorizadas e destacadas pelos diferentes veículos de comunicação. O curso tem por objetivo sistematizar o processo de apuração dessas reportagens e, em aulas expositivas e práticas, mostrar os diferentes caminhos disponíveis para uma apuração jornalística consistente e inovadora.
Outra dica, sugerida pelo professor Leonel Aguiar, é a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Há cursos sobre Reportagem com Auxílio de Computador (RAC), uso de Banco de Dados, entre outros. O problema: muitos são em São Paulo.
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